(Fevereiro a Julho 2016)
Resumo:
Crianças...
Quando as vemos hoje, sempre cercadas de tantos brinquedos, pode ocorrer a
pergunta: E antigamente, quando tudo por
aqui era praticamente mato, com os imigrantes ou migrantes ainda chegando, como
elas brincavam? As fábricas aos poucos iam sendo instaladas, porém voltadas
ao que era mais importante, como a fabricação de ferramentas para facilitar a
vida dos adultos.
É certo que a brincadeira mais
estimulada era os pequenos afazeres domésticos, como colher frutas, cuidar de
animais, etc. Mas havia também o estímulo para trabalhos futuros, como, por
exemplo, aprender a montar em cavalos. Assim, quando estavam um pouco maiores,
iam ao armazém pegar utensílios ou levar mercadorias.
E como ainda não havia brinquedos,
quem os quisesse tinha que pedir aos pais que os importassem, ou fabricassem,
até que eles, os pequeninos, conseguissem manusear as ferramentas para a sua
criação. E assim, iam desenvolvendo e aperfeiçoando seus dons, formando
futuros marceneiros, ferreiros, mecânicos ... Era a aprendizagem na escola da vida!
Um "brinquedo" muito comum e que praticamente todas as
crianças dispunham era o animal de estimação. Eles variavam desde os selvagens,
obtidos nas matas, até os cavalos, cães, porcos, cabritos, etc.
1892: Candelária – RS
Da esq. p/a dir.: Os irmãos Albino Julio (*01-03-1888 †29-03-1939, c/c Elvira Silveira (*01-01-1893 †18-07-1961) Leopoldo (*12-10-1884 †Santana do Livramento – RS, c/c
Silvia Pinto (*20-09-1884 †?) e Arnoldo Schilling (*30-10-1886 †16-10-1950, c/c Emma Guilhermina
Christmann (*04-04-? †?), todos filhos de Guilherme
Schilling Filho (*08-10-1860 †16-01-1938) e de Clara Goelzer (*14-08-1866 †20-07-1942) com o seu animalzinho de
estimação.
Numa época em que ainda não havia TV, um
divertimento muito estimulado pelos pais era a leitura. Geralmente os irmãos
mais velhos, já alfabetizados, liam as estorinhas para os menores, o que
proporcionava a aprendizagem dos que ainda não sabiam ler. Como grande parte
das escolas eram superlotadas de estudantes, na maioria das vezes todos em uma
só sala, o educador tinha sua tarefa um pouco „aliviada“, quando os recebia
tendo o domínio da leitura. E como muitos pais recebiam, livros, revistas e jornais
em alemão, que aqui também eram impressos nessa língua, graças a isso, muitas
crianças passaram a ter domínio nos dois
idiomas.
1935: Candelária
– RS
As irmãs Yeda (*28-03-1925 †13-02-2011, c/c Silvio Silva
(11-11-1913 †?), Yelva
(*01-12-1927, c/c Honorato de Souza Santos (*25-09-1915 †26-08-1975) e Yone (*21-12-1929, c/c Vicente Campos (*10-08-1918 †31-10-2011), todas nascidas em Cachoeira
do Sul – RS, filhas de Reinaldo Roesch (*30-06-1898 †17-02-1979) e de Amalia Martin
(*05-03-1905 †29-07-1988),
candelarienses, na casa do avós paternos Woldemar Ferdinand Samuel Roesch
(*15-04-1875 †29-09-1957)
e de Phillippina Ottilia Amália Decker (*08-04-1879 †13-06-1958).
1913: Candelária – RS
Um grupo de
quatro crianças que fabricaram seus próprios instrumentos musicais. Os irmãos
Reinhold (*30-06-1898 †17-02-1979) com o violão, Arno (*09-05-1907
†na
Argentina) com a flauta, Oswaldo Roesch (*31-08-1908 †25-09-1966) com o violino e um amigo
(ainda não identificado) no violoncelo, em uma bela demonstração no desejo pela
musicalidade e união para formar uma banda. Eram filhos do imigrante Woldemar Ferdinand Samuel Roesch (*15-04-1875 †29-09-1957) e de Phillippina Ottilia Amália Decker (*08-04-1879 †13-06-1958).
1932: Candelária – RS
Arno Hintz (*27-03-1925 †03-11-1939), à esquerda, filho de Leopoldo Hintz (*16-03-1900 †08-09-1988) e de Elza Adelina Steil (*19-12-1900 †20-03-1978) com, provavelmente,
seus primos Edilia Welsch (*16-03-1927
†19-08-2013) e Lauro Jacob Welsch (*04-08-1925 †20-03-1955), filhos de Arnoldo Welsch (*09-03-1998
†12-06-1964) e de Frida Arnoldina Steil (*20-12-1903 †26-07-1993). Vê-se que Edilia já tem uma boneca cujo rosto e membros são de
porcelana, mas o corpo ainda é de tecido. Já os meninos brincam com carrinhos montados,
ou por algum ferreiro, ou pelos próprios pais. Edilia casou-se, mais tarde, com William
Argos Spengler (*10-07-1922 †08-03-1981), filho de João Eduardo Spengler (*31-08-1894 †21-05-1963) e de Maria Blondina
Kochenborger (*11-05-1896 †13-06-1983). Arnoldo
nunca se casou.
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FOTOS DE OUTRAS CRIANÇAS
BORN, Paulo - cavalete de balanço
FILTER, Beatriz - cavalete de balanço
HECHT, Analia Nelsinda - com um cachorrinho
GEWEHR, Clécio - triciclo
GEWEHR, Hugo - triciclo
GOELZER, Rui - a cavalo
GOELZER, Armindo Rudi - montado em um boi
LENZ, Albino - lendo
GUNDERMANN, Helena - cavalete de balanço
ROESCH, Arno e Oswaldo - a cavalo, moendo milho
ROESCH, Reinold (pai e filho), Friedlinde, Olga e Oswaldo - colhendo frutas
SCHILLING, Olga, Albino e Willy - brinquedos importados
THOMÉ, Edith - carnaval
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Colaboradores
da Cultura em Candelária – RS:
Aristides
Feistler, Casarão Verde, Drª Cristina Rodrigues (Acupuntura, Laserterapia e
Estética, (51) 98385776), Edgar Ensslin, Gás do Zuca, Imóveis René Karnopp,
Hildomar Henker, Hotel Michels,
Infotécnica, Laboratório de Análises Clínicas Pasqualoto, Lívia Benemann, Lúcia
Hilda Steil, Radünz Engenharia, Roberto Radünz, Sicredi, Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Candelária, Sonia Molz, Tânia Steil (Psicóloga),
Úrsulka e Marga Schmidt, Valdemar Schwantz, Valdir Röhrs, Varejão Oba-Oba, Vera
Hintz e Verônica Klafke.